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O PEPINO, TÃO IMPORTANTE NA TERRA COMO NA NOSSA MESA

 

O pepino é uma cultura que pertence à família Cucurbitaceae, sendo o seu nome botânico Cucumis sativus, o seu género Cucumis e a sua espécie, C. Sativus.

Se for de um tamanho que consideramos “normal”, é usado para consumo fresco em saladas ou como ingrediente em receitas. Se for menor, é normalmente utilizado para processamento.

 

HISTÓRIA

Historicamente, o pepino tem origem no sul da Ásia e, mais especificamente, nas regiões tropicais, onde tem sido cultivado há mais de 3000 anos.
Desde o seu local de origem, foi passando para a Grécia, depois para Roma e depois para a China.
Há indícios que mostram que o nosso protagonista era cultivado e consumido na França do século IX, na Inglaterra do século XIV e na América do Norte em meados do século XVI, porque Cristóvão Colombo levou sementes para a América.

Origem do pepino

PORQUE É BOM?

O pepino pode não ser uma das nossas primeiras escolhas quando procuramos vegetais com uma carga considerável de propriedades nutritivas.
Contudo, embora esteja em segundo plano, continua a cumprir um papel importante na nossa horta e na nossa dieta. Por exemplo, é uma alternativa indispensável para combater a hipertensão ou o ácido úrico elevado, pela quantidade de potássio e pelo baixo teor de sódio que tem.
Outra recomendação importante é consumi-lo com toda ou alguma pele (essa sim, bem lavada).
Irá fornecer maior quantidade de fibra e conter um teor importante em betacarotenos.

 

MORFOLOGIA

Morfologia do pepino
As suas raízes fazem parte de um potente sistema radicular.
Parte de uma raiz principal que, à medida que cresce, dá lugar a raízes secundárias finas, alongadas e brancas.
Pertence a uma planta herbácea anual trepadora.
A sua folha é simples, de pecíolo longo e grande limbo em forma de coração, com três lóbulos pronunciados, de cor verde escura, e costuma estar coberta com uma espécie de pelos muito finos.
As folhas são alternadas e opostas às gavinhas.
No que se refere ao caule, é anguloso e espinhoso, de porte rasteiro e trepador, podendo chegar a medir mais de 3,5 metros de altura.
Quanto às flores, são de pedúnculo curto e pétalas amarelas e aparecem nas axilas das folhas, podendo ser hermafroditas ou unissexuais.
Por último, o fruto (dependendo da variedade) é pepónide áspero ou liso.
Muda de uma cor verde-claro para uma cor escura, até se tornar amarelado quando está completamente maduro, mas é geralmente colhido antes da sua maturidade fisiológica.
A polpa tem uma cor esbranquiçada, aquosa, com sementes ovais e de cor branca-amarelada, que são habitualmente distribuídas por todo o fruto.

Pepino curto e de conserva: variedades de fruto pequeno, pele verde e riscada de amarelo ou branco.
Consumo fresco ou para pickles.
As variedades podem ser monoicas, ginoicas com polinizador e ginoicas partenocárpicas.

Pepino médio longo.
Comprimento médio, monoicas e ginoicas.
Dentro destas últimas, diferenciam-se as variedades cujos frutos têm espinhos e as de pele lisa ou minipepinos, de floração totalmente partenocárpica.

Pepino longo.
Frutos que excedem 25 cm de comprimento, ginoicas, de frutos totalmente partenocárpicos e de pele lisa, com mais ou menos nervuras.
Folhas muito maiores.

 

CLIMA E SOLO

O pepino tem uma grande capacidade de adaptação.
Está presente numa grande quantidade de localidades espanholas, podendo cultivar-se desde o nível do mar até aos 1300 metros de altitude.
Esta grande capacidade de adaptação também pode aplicar-se à temperatura, podendo
otimizar o seu desempenho entre 18 e 25 °C, até um máximo de 32 
ºC
. Acima disso, podem observar-se certos desequilíbrios nas plantas, que podem chegar a afetar os processos de respiração e fotossíntese.
Além disso, as temperaturas noturnas inferiores a 17 °C podem produzir malformações nas folhas e frutos.

Quanto à humidade relativa, exige entre 70% e 90% e tem uma elevada exigência de água. É conveniente evitar o excesso de humidade durante o dia, dado que pode causar uma redução da produção ao condicionar a transpiração e, consequentemente, a fotossíntese.

Embora possa ser cultivado em qualquer tipo de solo de estrutura solta, os solos mais favoráveis para o cultivo são os de textura areno-argilosa, bem drenados, com suficiente matéria orgânica e com um pH entre 5,5 e 6,7.
O pepino é medianamente tolerável à salinidade, por isso, se a concentração de sais no solo for muito elevada, as plantas absorvem a água com dificuldade, o crescimento é mais lento, o caule enfraquece, as folhas são menores e de cor escura e os frutos obtidos são suscetíveis de ficarem torcidos.
Se a concentração de sais for baixa, o resultado será totalmente o contrário, produzindo-se plantas mais frondosas, que apresentam maior sensibilidade a diversas doenças.

 

PLANTAÇÃO

Para o cultivo, o pepino necessita de um terreno previamente preparado, passando o arado e a grade, para deixar uma textura fina e favorecer a produção de raízes.
A sua semeação geralmente é feita em carreiros ou montículos ou diretamente no chão.
A distância entre sulcos é entre 1,2 e 1,5 metros e a distância entre plantas é habitualmente de 20 centímetros.

A semeação é realizada em buracos de 2 a 3 cm de profundidade em que são colocados 3 a 4 sementes por golpe. Remexe-se depois e deixam-se apenas 1 ou 2 plantas por golpe.

 

COMO FERTILIZAR PEPINOS

O pepino requer 150 a 200 kg/ha de azoto e 300 kg/ha de fósforo.
Todo o fósforo e metade do azoto são aplicados na semeação.
O azoto restante será aplicado cerca de 30 dias após a semeação. Estas quantidades costumam ser supridas com fertilizante granulado das fórmulas 12-24-12 ou 10-30-10, na quantidade de 1660 kg/ha para suprir o fósforo e metade do azoto.
Aproximadamente ao 30.º dia, pode aplicar-se ureia ou nitrato de amónio nas quantidades de 138 kg/ha.
Esta fertilização é geralmente feita em banda, à distância de 5 a 10 cm da semente e a 5 cm de profundidade.

Evidentemente, a fertilização do pepino é diferente se estivermos a cultivá-lo ao ar livre ou se quisermos fertilizar um cultivo de pepino em estufa.

Ao ar livre, para uma produção de 25 a 35 toneladas/ha, podemos recomendar a seguinte fertilização:

  • Azoto (N): 100-120 U.F./ha
  • Fósforo (P2O5): 40-50 U.F./ha
  • Potássio (K2O): 120-160 U.F./ha

No entanto, se for um pepino de estufa, as produções sobem muito mais, devido ao clima idóneo que tem para o desenvolvimento.

  • Azoto (N): 220-280 U.F./ha
  • Fósforo (P2O5): 130-150 U.F./ha
  • Potássio (K2O): 260-320 U.F./ha

Independentemente do local onde se encontra cultivado, o fósforo desempenha um papel relevante na fertilização para as etapas de enraizamento e floração, já que é determinante na formação de raízes. O cálcio é determinante na qualidade e favorece uma melhor defesa das plantas contra doenças.
Os microelementos vão incidir visivelmente na cor da fruta, na sua qualidade e na resistência da planta, principalmente o ferro e manganésio.

Pepinos tratados com fertilizantes GREI da DFINNOVA
Pepinos tratados com fertilizantes GREI da DFINNOVA

Como sabemos, não há nada melhor do que começar com um cultivo saudável e forte desde o início, quer o cultivo seja a partir de plântula ou semente.
Desta vez, aproveitamos este artigo e falamos sobre a nossa família GREI, uma gama de fertilizantes radiculares que se convertem numa base essencial para os nossos cultivos.
Esta gama contribui para melhorar o rendimento das colheitas, sendo uma ferramenta indispensável na respetiva gestão:

  • Reduzem os efeitos de fisiopatias relacionadas com os equilíbrios nutricionais.
  • Influenciam a regulação do equilíbrio hídrico da planta.

Incorporamos nesta gama de soluções a tecnologia AP®, um concentrado de origem natural rico em betaínas e polióis que produz um efeito triplo:

  1. Atua como osmorregulador, facilitando a absorção eficiente da água e nutrientes sem custos energéticos da planta.
  2. Reativa a abertura de canais específicos da via simplástica, denominados de aquaporinas.
    Quanto maior o índice de abertura destes canais, maior o índice de absorção radicular de água e nutrientes.
  3. Ajuda a regular os desequilíbrios nutricionais de diferentes relações de iões (NA˖/Ca₂+; Na+/K+ y Ca₂+/Mg₂+)

 

GREI E-LIQ


Solução à base de ácidos húmicos e fúlvicos provenientes de leonardita altamente humificada.
Ajuda a superar condições de cansaço do solo em geral.

  • Melhora as condições físico-químicas
  • Mobilizador e desbloqueador de nutrientes do solo, para facilitar a sua assimilação.
  • Estimula o crescimento radicular e aumenta a produtividade dos cultivos.

 

GREI ZIRAT


Especialmente desenvolvido para favorecer a absorção eficiente, rápida e sem gastos energéticos adicionais do elemento essencial zinco, importante nos processos de implantação de cultivos como germinação e transplante.

  • Promove o arranque e enraizamento dos cultivos.
  • Permite uma melhor implantação do cultivo.
  • Aumenta o vigor dos cultivos.

 

GREI EQUAL


Desenvolvido para favorecer a absorção eficiente, rápida e sem gastos energéticos adicionais dos elementos nutricionais cálcio e magnésio.

  • Induz respostas de desenvolvimento estruturado da raiz.
  • Estimula a formação de raízes secundárias.
  • Contribui para manter a estrutura das membranas celulares, o que no fruto representa maior qualidade organolética.

 

Já sabe que na DFINNOVA tem uma equipa de especialistas qualificados que o ajudará a gerir a sua plantação com a nossa ampla gama de soluções tecnológicas, que incluem programas de nutrição completa e bioestimulação, para atingir os máximos rendimentos produtivos.

Entre em contacto connosco, estamos à sua disposição e teremos todo o prazer em ajudar.